O que é : Festivais em Jerusalém durante o tempo de Jesus?
O que são festivais em Jerusalém durante o tempo de Jesus?
Durante o tempo de Jesus, Jerusalém era um centro religioso e cultural importante para os judeus. A cidade abrigava vários festivais ao longo do ano, que eram celebrados com grande entusiasmo e devoção. Esses festivais tinham um significado profundo para os judeus e eram uma oportunidade para eles se reunirem, adorarem a Deus e fortalecerem sua fé. Neste artigo, exploraremos alguns dos festivais mais importantes que ocorriam em Jerusalém durante o tempo de Jesus e entenderemos sua importância histórica e religiosa.
O Festival da Páscoa
Um dos festivais mais significativos em Jerusalém durante o tempo de Jesus era o Festival da Páscoa. Este festival era celebrado para comemorar a libertação dos israelitas da escravidão no Egito, conforme descrito no livro de Êxodo. Durante o Festival da Páscoa, os judeus de todo o país viajavam para Jerusalém para oferecer sacrifícios no Templo e participar de rituais religiosos. A cidade ficava repleta de peregrinos, e havia uma atmosfera de alegria e devoção em todos os lugares.
O Festival dos Tabernáculos
Outro festival importante em Jerusalém durante o tempo de Jesus era o Festival dos Tabernáculos, também conhecido como Sucot. Este festival era celebrado no outono e durava sete dias. Durante o Festival dos Tabernáculos, os judeus construíam cabanas temporárias, chamadas de “sucot”, para lembrar a época em que os israelitas viveram em tendas durante sua jornada pelo deserto. Os peregrinos se reuniam no Templo para oferecer sacrifícios e participar de cerimônias religiosas. O festival era marcado por alegria, música e dança.
O Festival das Primícias
O Festival das Primícias, também conhecido como Shavuot, era celebrado cinquenta dias após a Páscoa. Durante este festival, os judeus ofereciam os primeiros frutos da colheita ao Senhor no Templo. Além disso, o Festival das Primícias também era uma ocasião para celebrar a entrega da Torá, os ensinamentos sagrados de Deus, a Moisés no Monte Sinai. Os peregrinos se reuniam em Jerusalém para adorar a Deus e agradecer pelas bênçãos da colheita.
O Festival da Dedicação
O Festival da Dedicação, também conhecido como Hanucá, era celebrado no inverno e durava oito dias. Este festival comemorava a rededicação do Segundo Templo de Jerusalém, após ter sido profanado pelos gregos. Durante o Festival da Dedicação, os judeus acendiam as luzes da Menorá, um candelabro de sete braços, para simbolizar a presença de Deus e a vitória sobre a opressão. O festival era marcado por orações, cânticos e celebrações.
O Festival do Purim
O Festival do Purim era celebrado no mês de Adar e comemorava a salvação dos judeus da destruição planejada por Hamã, um oficial persa. Durante o Festival do Purim, os judeus ouviam a leitura do Livro de Ester, que conta a história da rainha Ester e sua coragem em salvar seu povo. Além disso, os judeus também trocavam presentes, faziam doações para os pobres e participavam de banquetes festivos. O Festival do Purim era uma ocasião de alegria e gratidão.
O Festival do Yom Kipur
O Festival do Yom Kipur, também conhecido como Dia da Expiação, era o dia mais sagrado do ano para os judeus. Durante este festival, os judeus jejuavam e se arrependiam de seus pecados, buscando a reconciliação com Deus. O Yom Kipur era marcado por orações, confissões e sacrifícios no Templo. Acreditava-se que neste dia, Deus perdoaria os pecados do povo e renovaria sua aliança com eles.
O Festival do Rosh Hashaná
O Festival do Rosh Hashaná, também conhecido como Ano Novo Judaico, marcava o início do ano no calendário judaico. Durante este festival, os judeus se reuniam nas sinagogas para orar, ouvir o toque do shofar (um instrumento de sopro feito de chifre de carneiro) e refletir sobre suas ações do ano anterior. O Rosh Hashaná era um momento de introspecção e renovação espiritual, no qual os judeus buscavam se aproximar de Deus e se comprometer com um ano novo de retidão.
O Festival do Shemini Atzeret
O Festival do Shemini Atzeret era celebrado no oitavo dia após o Festival dos Tabernáculos. Durante este festival, os judeus faziam uma pausa para se despedir do Templo e de suas celebrações festivas. Era um momento de reflexão e gratidão pelas bênçãos recebidas durante os festivais anteriores. O Shemini Atzeret também era um dia de oração especial, no qual os judeus pediam a Deus por chuva e prosperidade para o próximo ano.
O Festival do Simchat Torá
O Festival do Simchat Torá era celebrado imediatamente após o Shemini Atzeret. Durante este festival, os judeus comemoravam a conclusão anual da leitura da Torá e o início de um novo ciclo de leitura. As sinagogas eram decoradas com rolos da Torá e os judeus dançavam e cantavam em alegria, enquanto as escrituras sagradas eram levadas em procissão. O Simchat Torá era uma ocasião de celebração e renovação do compromisso com os ensinamentos da Torá.
O Festival do Tisha B’Av
O Festival do Tisha B’Av era um dia de luto e jejum, celebrado no nono dia do mês de Av. Durante este festival, os judeus lamentavam a destruição do Primeiro e do Segundo Templo de Jerusalém, bem como outras tragédias históricas que ocorreram neste dia. Os judeus se reuniam nas sinagogas para ler o Livro das Lamentações e recitar orações de lamento. O Tisha B’Av era um dia de reflexão sobre a história do povo judeu e uma oportunidade para renovar o compromisso com a reconstrução e a paz.
O Festival do Lag Ba’Omer
O Festival do Lag Ba’Omer era celebrado no 33º dia da contagem do Omer, um período de sete semanas entre a Páscoa e o Festival das Primícias. Durante este festival, os judeus comemoravam a vida e os ensinamentos do rabino Shimon bar Yochai, um importante sábio judeu. As pessoas acendiam fogueiras, cantavam e dançavam em alegria. O Lag Ba’Omer era uma ocasião de celebração da sabedoria e da espiritualidade judaica.
O Festival do Tu B’Shevat
O Festival do Tu B’Shevat era celebrado no 15º dia do mês de Shevat e marcava o Ano Novo das Árvores. Durante este festival, os judeus celebravam a natureza e a importância das árvores. Eles plantavam árvores, comiam frutas e recitavam bênçãos especiais. O Tu B’Shevat era um momento de conexão com a terra e de conscientização sobre a importância da preservação do meio ambiente.
O Festival do Yom Ha’atzmaut
O Festival do Yom Ha’atzmaut, também conhecido como Dia da Independência de Israel, era celebrado em 5 de Iyar. Este festival comemorava a independência do Estado de Israel, proclamada em 1948. Durante o Yom Ha’atzmaut, os judeus celebravam com desfiles, festivais, concertos e eventos culturais. Era um dia de orgulho nacional e gratidão pela existência do Estado de Israel.